quinta-feira, 9 de abril de 2009

Semelhanças e Diferenças!

Crise de 2009: tem grande semelhança com a grande depressão, que foi a crise de 29
Envolvendo novamente os Eua e a moeda mundial (o dólar),mas hoje com a tecnologia fica mais difícil com que as bolsas quebrem mais isso não impediu com que a crise chegasse e dessa vez o dólar está se desvalorizando prestes a sair de cena.




Crise de 29: Foi uma das maiores crises que atingiu o capitalismo e contou com a quebra da bolsa de valores de nova York varias vezes pois não havia tecnologia,mexendo com todo o mundo, essa crise também passou por um ciclo infernal onde tudo que era produzido não era vendido gerando superprodução.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Crise de 2009

A economia das sete maiores economias mundiais (G7) - Estados Unidos, Canadá, Japão, França, Itália, Alemanha e Reino Unido - devido à crise sistémica global, vai registar em 2009 a maior contracção desde a Grande Depressão, prevêm analistas do Deutsche Bank. O Produto Interno Bruto (PIB) conjunto do G7vai baixar 1,1% em 2009 após um crescimento de 0,8 por cento este ano. A economia da zona euro recuará 1,4%, a norte-americana 1% e a do Japão 1,2%. A análise, divulgada hoje, é assinada pelos economistas do Deutsche Bank, Peter Hooper e Thomas Mayer. Os custos mais altos do crédito vão estrangular as despesas do consumo e os investimentos das empresas, gerando mais desemprego, sublinham os analistas. “Esperamos agora uma recessão séria para a economia mundial no próximo ano”, disse Mayer. “Não prevíamos um choque financeiro tão grande, após as nossas previsões do 3 de Outubro”, acrescentou, referindo-se à rarefacção do crédito. Mayer sublinhou que, em 20 anos de actividade, nunca revira em baixa previsões económicas “de tal valor num espaço de tempo tão curto”. O crescimento em todo o mundo vai abrandar para 1,2% contra 3,2% este ano, o ritmo mais lento desde o início dos anos de 1980, segundo o relatório. Os autores admitem a probabilidade de os bancos centrais - Reserva Federal norte-americana (Fed), Banco Central Europeu (BCE) e Banco do Japão baixarem as taxas de juro para apoiar a economia. O Fed poderá cortar novamente a principal taxa directora na reunião de política monetária de 29 de Outubro, passando-a de 1,5% para 1%. Os economistas do Deutsche Bank prevêem que o BCE deverá baixar a mesma taxa dos actuais 3,75% para um mínimo histórico de 1,5%, nos próximos 12 meses. A previsão justifica a liberalização dos juros pelos sinais de enfraquecimento das pressões inflacionistas. A taxa de inflação mundial, em 2009, vai cair para os 3,1% contra os 5,6% deste ano, referem os analistas do banco alemão. MRA Dep. Data Mining

Crise de 1929

A crise econômica desencadeada a partir de 1929, quando da quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, reflete a crise mais geral do capitalismo liberal e da democracia liberal. No período entre guerras (1919 -- 39), a economia procurou encontrar caminhos para sua recuperação, a partir do liberalismo de Estado, ao mesmo tempo em que consolidava-se o capitalismo monopolista. Mesmo nos EUA, as leis anti-trustes perdiam o efeito e grandes empresas -- industriais e bancárias -- tomavam conta do cenário econômico, protegidas pela política não intervencionista adotada principalmente a partir de 1921.

Alguns componentes são fundamentais para a compreensão da crise:

1) a superprodução que desenvolveu-se durante e mesmo após a Primeira Guerra Mundial, quando o mercado consumidor estava em expansão. Após a guerra e com o início da recuperação do setor produtivo dos países europeus, a produção norte americana entrou em declínio. Essa situação expressou-se principalmente no setor agrícola.
2) A especulação na década de 20 foi um fenômeno que também alimentou a crise, pois como as empresas estavam obtendo altos lucros, suas ações tenderam a crescer, originando sociedades anônimas e empresas responsáveis apenas por gerir e investir dinheiro.
A primeira expressão da crise ocorre no campo, na medida em que as exportações diminuíam, os grandes proprietários não conseguiam saldar as dívidas realizadas no período da euforia, além disso eram forçados a pagar altas taxas para armazenar seus grãos, acumulando dívidas que os levou, em massa, à falência.
A crise no campo refletiu-se nas cidades com o desabastecimento pois o poder de compra diminuía na medida em que a mecanização da indústria passou a gerar maior índice de desemprego; e ao mesmo tempo promoveu a quebra de instituições bancárias, que confiscavam as terras e ao mesmo tempo não recebiam os pagamentos dos industriais que passavam a não vender sua produção
A crise espalhou-se rapidamente pelo mundo, devido a interdependência do sistema capitalista. Os EUA eram o maior credor dos países europeus e latinos e passaram a exercer forte pressão no sentido de receberem seus pagamentos. Com a quebra industrial, o bastecimento do mercado latino americano foi afetado, provocando a falte de produtos e a elevação de preços, as importações norteamericanoas diminuíam e mais uma vez os países latinos sentiam os efeitos da crise, pois viviam da exportação de gêneros primários ou mesmo supérfluos, como o café no Brasil.
Na medida em que a economia européia se retraía, as áreas coloniais na Ásia e na África eram afetadas, pois aumentava a exploração das potências imperialistas.O único país a não sentir os efeitos da crise foi a URSS, que naquele momento encerrava o primeiro Plano Quinquenal e preparava o segundo, ou seja, desenvolvia uma economia fechada, que não utilizou-se de recursos externos, apesar das grandes dificuldades do país após a Revolução Russa e a Guerra Civil.